PRIMEIRA LISTA DE ARACNÍDEOS NÃO ACARINOS (CHELICERATA: ARACHNIDA) DO PARQUE NACIONAL DA CHAPADA DIAMANTINA, BRASIL

Autores

  • Júlia Andrade de Sá Nucleus of Ophiology and Venomous Animals of Bahia, Institute of Biology, Federal University of Bahia, Av. Barão de Jeremoabo, no. 668, Ondina University Campus, Salvador, Bahia, Brazil. CEP: 40170-115.
  • Tania Kobler Brazil Nucleus of Ophiology and Venomous Animals of Bahia, Institute of Biology, Federal University of Bahia, Av. Barão de Jeremoabo, no. 668, Ondina University Campus, Salvador, Bahia, Brazil. CEP: 40170-115.
  • Davi Emmanuel Soares Barreto Nucleus of Ophiology and Venomous Animals of Bahia, Institute of Biology, Federal University of Bahia, Av. Barão de Jeremoabo, no. 668, Ondina University Campus, Salvador, Bahia, Brazil. CEP: 40170-115.
  • Rejâne Maria Lira-da-Silva Nucleus of Ophiology and Venomous Animals of Bahia, Institute of Biology, Federal University of Bahia, Av. Barão de Jeremoabo, no. 668, Ondina University Campus, Salvador, Bahia, Brazil. CEP: 40170-115.

DOI:

https://doi.org/10.26462/34.1.5

Palavras-chave:

Aracnídeos, Biodiversidade, Caatinga, Bahia

Resumo

Este trabalho tem como objetivo fornecer informações regionalizadas sobre os aracnídeos não-acarinos do Parque Nacional da Chapada Diamantina (PARNA-CD, Brasil) e seus arredores, para apoiar estudos destinados à proteção de espécies endêmicas e à prevenção de acidentes humanos causados por esses animais. Utilizamos registros de cinco coleções aracnológicas que abrangem 36 anos e dos catálogos mundiais de cada ordem. Encontramos 67 espécies de aracnídeos de cinco ordens e 42 famílias nos seis municípios ao redor do PARNA-CD. Araneae (54 espécies) e Scorpiones (dez espécies) foram os mais representativos. Não encontramos registros de outras ordens, exceto Pseudoscorpiones (duas espécies) e Amblypygi (uma espécie). A maioria (95,5%) não possui dados possíveis de serem avaliados segundo critérios da IUCN. Apenas uma aranha CR (Tmesiphantes hypogeus) e dois escorpiões EN (Troglorhopalurus lacrau, T. translucidus) estão avaliados. Vinte e seis espécies são endêmicas do Brasil, das quais cinco não têm registros em nenhum outro lugar além do PARNA-CD e podem ser endêmicas localmente. Foi encontrada pelo menos uma espécie de importância médica em cada município, dos gêneros: Latrodectus, Loxosceles, Phoneutria, Tityus. Dado o ritmo de mudanças mediadas por humanos, em áreas de caatinga brasileira, as espécies endêmicas devem ser o alvo prioritário de estudos ecológicos e comportamentais a longo prazo.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Júlia Andrade de Sá, Nucleus of Ophiology and Venomous Animals of Bahia, Institute of Biology, Federal University of Bahia, Av. Barão de Jeremoabo, no. 668, Ondina University Campus, Salvador, Bahia, Brazil. CEP: 40170-115.

Júlia Andrade de Sá é estagiária do Núcleo de Ofiologia e Animais Peçonhentos da Bahia (NOAP/UFBA) desde Novembro/2020, atuando no Aracnidário e Criadouro Científico na manutenção das aranhas. É Auxiliar de Curadoria voluntária da Coleção de Chelicerata (Aranhas) do Museu de História Natural da Bahia (MHNBA/UFBA), atuando na preservação, tombamento e informatização dos registros, disponibilizados na plataforma o Species Link.Atua no projeto de extensão universitária Rede de Zoologia Interativa de ensino, divulgação e popularização do conhecimento sobre animais peçonhentos, participando na monitoria de cursos de extensão e exposições virtuais nas redes sociais do NOAP/UFBA de forma voluntária. Finalizou a primeira Iniciação Científica com as aranhas Sicariidae do Estado da Bahia e a segunda com as aranhas Loxosceles. Atualmente é Bolsista PIBIEX.

Tania Kobler Brazil, Nucleus of Ophiology and Venomous Animals of Bahia, Institute of Biology, Federal University of Bahia, Av. Barão de Jeremoabo, no. 668, Ondina University Campus, Salvador, Bahia, Brazil. CEP: 40170-115.

Professora aposentada da Universidade Federal da Bahia-UFBA, onde exerceu o magistério superior na área da Zoologia durante 24 anos e liderou o Grupo de Pesquisa: Núcleo Regional de Ofiologia e Animais Peçonhentos-NOAP. Professora da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública durante 10 anos (2004 a 2014). Assessora da Diretoria Científica do Instituto Vital Brazil - IVB (Rio de Janeiro). Participou da gestão em pesquisa e pós-graduação durante 9 anos (1998 a 2006) na UFBA, como coordenadora de pesquisa e como coordenadora de projetos especiais e durante 6 anos, na Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública (2008 a 2014). Assessora do Ministério da Educação-MEC e do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais-INEP para avaliação de cursos de Ciências Biológicas e outros cursos afins no país, de 1998 a 2009. Coordenadora da Rede Vital para o Brasil (REDE NACIONAL DE INFORMAÇÃO, DIÁLOGO E COOPERAÇÃO ACERCA DOS ANIMAIS PEÇONHENTOS), de 2010 a 2012. Curadora assistente do Museu de Zoologia da UFBA, coleção de aracnideos. Consultora técnica ambiental em diagnósticos e avaliações da fauna terrestre e diretora da empresa Brazilae Consultoria Ambiental Ltda.

Davi Emmanuel Soares Barreto, Nucleus of Ophiology and Venomous Animals of Bahia, Institute of Biology, Federal University of Bahia, Av. Barão de Jeremoabo, no. 668, Ondina University Campus, Salvador, Bahia, Brazil. CEP: 40170-115.

Davi Barreto é graduando em Ciências Biológicas pela Universidade Federal da Bahia, atuou como estagiário voluntário de julho de 2023 à novembro de 2023. Atualmente é estagiário do Núcleo de Ofiologia e Animais Peçonhentos da Bahia (NOAP/UFBA), atuando no Aracnidário diretamente com manutenção das aranhas. Além disso é auxiliar de curadoria do Museu de História Natural da Bahia (MHNBA/UFBA). Participa de atividades de pesquisa, extensão e divulgação científica.

Rejâne Maria Lira-da-Silva, Nucleus of Ophiology and Venomous Animals of Bahia, Institute of Biology, Federal University of Bahia, Av. Barão de Jeremoabo, no. 668, Ondina University Campus, Salvador, Bahia, Brazil. CEP: 40170-115.

Rejâne M. Lira-da-Silva é Bacharel em Ciências Biológicas pela Universidade Federal da Bahia (1990), com Aperfeiçoamento no Natural History Museum, Londres, Inglaterra(1991), no Muséum d´Histoire Naturelle, Paris, França (2015) e University of Adelaide, Austrália (2016); Especialização em Venenos Animais pelo Instituto Butantan, São Paulo, Brasil (1991); Mestrado em Saúde Coletiva pela Universidade Federal da Bahia, Brasil (1996); Doutorado em Ciências Médicas pela Universidade Estadual de Campinas, Brasil (2001); Pós-Doutorado no Museu Nacional de História Natural e da Ciência da Universidade de Lisboa, Portugal (2007-2008 e 2015); Pós-Doutorado na The University of Melbourne, Austrália (2015-2016), tendo realizado visitas técnicas ao Instituto Pasteur, Benin (2015); Instituto Pasteur, Costa do Marfim (2015); Charles Campbell Toxinology Centre, Papua Nova Guiné (2016); Institulo Clodomiro Picado, Costa Rica (2016); Madras Crocodile Bank Trust and Centre for Herpetology, Índia (2016); e Little Flower Hospital, Índia (2016). É professora Titular da UFBA, coordenadora do Núcleo de Ofiologia e Animais Peçonhentos da Bahia (NOAP/UFBA) (desde 1997), curadora da Coleção Herpetológica e da Coleção Histórica do Museu de História Natural da Bahia (MHNBA/UFBA) (desde 2013) e Membro da Academia de Ciências da Bahia (desde 2016). Ex-avaliadora de Cursos de Graduação e avaliadora institucional do SINAES/MEC (Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior 2005-2018); ex-coordenadora do PIBID/CAPES de Licenciatura em Ciências Biológicas da UFBA (2010-2014); vice-coordenadora (2010-2012); coordenadora (2014-2022) da Rede Vital para o Brasil - Rede Nacional de Informação, Diálogo e Cooperação Acerca dos Animais Peçonhentos e vice-coordenadora do Programa de Pós-graduação em Ensino. Filosofia e História das Ciências (2020-2022); editora-chefe da Revista Jovens Cientistas de Divulgação Científica (ISSN 2318-9770); bolsista do CNPq de Produtividade em Desenvolvimento Tecnológico e Extensão Inovadora ( 2014-2016). Bolsista do CNPq de Produtividade em Pesquisa em Divulgação Científica CNPq (2017-2023).

Referências

AAS. The American Arachnological Society. (2003). Common Names of Arachnids. The American Arachnological Society Committee on Common Names of Arachnids (R.G.Breene, Chairman). Fifth Edition. ISBN1-929427-11-5. Available in: https://www.americanarachnology.org/fileadmin/documents/arachnids/arachnid_common_names2003.pdf

Andrade-de-Sá, J., Brazil, T.K., Lira-da-Silva, R.M., & Brescovit, A.D. (2024). The sicariid spiders in the state of Bahia, Brazil (Arachnida: Araneae). PeerJ, 12, e17942. http://dx.doi.org/10.7717/peerj.17942

Bertani, R., Giupponi, A.P.L., & Moreno-Gonzáles, J.A. (2024). Escorpiões do Brasil - lista dos gêneros e espécies de escorpiões registrados para o Brasil (Arachnida, Scorpiones). Versão 1.1. Available on: http://www.ecoevo.com.br/escorpioes.php.

Brazil, T.K., Lira-da-Silva, R.M., Porto, T.J., Amorim, A.M., & Silva, T.F. (2009). Escorpiões de Importância Médica do Estado da Bahia, Brasil. Gazeta Médica da Bahia, 79, (l.1), 42-38.

Brazil, T.K., & Porto T.J. (2010). Os Escorpiões. Salvador: Edufba. 90p.

Carmo, R.F.R., Amorim, H.P., & Vasconcelos, S.D. (2013). Scorpion diversity in two types of seasonally dry tropical forest in the semi-arid region of Northeastern Brazil. Biota Neotropica, 13, (2), 344-340. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/S1676-06032013000200037.

Carvalho, L.S., & Oliveira, U. (2016). História natural de aracnídeos no Semiárido. In: F. Bravo, A.R. Calor (orgs.). Conhecendo os artrópodes do Semiárido, 1, 27-42. São Paulo: Métis Produção Editorial. ISBN 978-85-69038-01-6.

Constituição da Republica Federativa do Brasil de 1988 (CRFB). (1988). Inciso X do Art. 20, Brasil Available on: https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10721600/inciso-x-do-artigo-20-da-constituicao-federal-de-1988.

Constituição da Republica Federativa do Brasil 1989 (CRFB) (1989). Inciso XII do Art. 215, Bahia, Brasil. Available on: https://www.legislabahia.ba.gov.br/documentos/constituicao-do-estado-da-bahia-de-05-de-outubro-de-1989

Cupo, P. (2015). Bites and stings from venomous animals: a neglected Brazilian tropical disease. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, 48(6), 641-639. DOI: https://doi.org/10.1590/0037-8682-0387-2015.

DATASUS-TABNET. Sistema de Informação de Agravos de Notificação. (2024). Available on: http://www2.datasus.gov.br/DATASUS/index.php?area=0203&id=29878153.

Decreto nº 91.655, de 17 de setembro de 1978 (1978). Alínea "a", da lei nº 4.771, de 15 de setembro de 1965. (1985). Presidência da Republica,

Brasília, DF, 17 de setembro de 1985. Available on: https://legis.senado.leg.br/norma/514295/publicacao/15783306

De Miranda, G.S., Kury, A.B., & Giupponi, A.P.D.L. (2018). Review of Trichodamon Mello-Leitão 1935 and phylogenetic placement of the genus in Phrynichidae (Arachnida, Amblypygi). Zoologischer Anzeiger, 273, 55-33. DOI: https://doi.org/10.1016/j.jcz.2018.02.006.

Esposito, L.A, Yamaguti H.Y, Souza, C.A, Pinto-da-Rocha, R., & Prendini, L. (2017). Systematic revision of the neotropical club-tailed scorpions, Physoctonus, Rhopalurus, and Troglorhopalurus, revalidation of Heteroctenus, and descriptions of two new genera and three new species (Buthidae: Rhopalurusinae). Bulletin of The American Museum of Natural History, 415, 134. DOI: https://doi.org/10.1206/0003-0090-415.1.1.

Ferreira, R., Prous, X., Machado, S.F., & Martins, R.P. (2005). Population dynamics of Loxosceles similis (Moenkhaus, 1898) in a Brazilian dry cave: a new method for evaluation of population size. Revista. Brasileira de Zoociências, 1(7), 141–129. ISSN 1517-6770.

Foelix, R. (2010). Biology of spiders, 3, Oxford University Press, New York.

Gallão, J.E., & Bichuette, M.E. (2015). Taxonomic distinctness and conservation of a new high biodiversity subterranean area in Brazil. Anais Da Academia Brasileira de Ciências, 87(1), 217–209. doi:10.1590/0001-3765201520140312.

Gallão, J.E., & Bichuette, M.E. (2016). On the enigmatic troglobitic scorpion Troglorhopalurus translucidus: distribution, description of adult females, life history and comments on Rhopalurus lacrau (Scorpiones: Buthidae). Zoologia, 33(6), e20150193. DOI: 10.1590/S1984-4689zool-20150193.

Gonçalves, C.N., & Azevedo-Gonçalves, C.F. (2016). Aspectos Botânicos e Ecológicos em comunidades da Chapada Diamantina. Resultados de projetos para subsidiar a gestão ambiental do Parque Nacional da Chapada Diamantina. Novas Edições Acadêmicas. ISBN: 9783330744066

Harvey, M.S. (2003). Catalog of the smaller arachnid orders of the world: Amblypygi, Uropygi, Schizomida, Palpigradi, Ricinulei and Solifugae. CSIRO Publishing: Melbourne. ISBN 0 643 06805 8 (hardback). ISBN 0 643 09007 X (eBook).

Harvey, M.S. (2013a). Pseudoscorpions of the World, version 3.0. Western Australian Museum, Perth. Available from http://www.museum.wa.gov.au/catalogues/pseudoscorpions.

Harvey, M.S. (2013b). Palpigrades of the World, version 1.0. Western Australian Museum, Perth. Available from http://www.museum.wa.gov.au/catalogues/palpigrades.

Harvey, M.S. (2013c). Ricinuleids of the World, version 1.0. Western Australian Museum, Perth. Available from http://www.museum.wa.gov.au/catalogues/ricinuleids.

Harvey, M.S. (2013d). Schizomids of the World, version 1.0. Western Australian Museum, Perth. Available from http://www.museum.wa.gov.au/catalogues/schizomids.

Harvey, M.S. (2013e). Solifuges of the World, version 1.0. Western Australian Museum, Perth. Available from http://www.museum.wa.gov.au/catalogues/solifuges.

Harvey, M.S. (2013f). Whip scorpions of the World, version 1.0. Western Australian Museum, Perth. Available from http://www.museum.wa.gov.au/catalogues/whip-scorpions.

Harvey, M.S. (2013g). Whip spiders of the World, version 1.0. Western Australian Museum, Perth. Available from http://www.museum.wa.gov.au/catalogues/whip-spiders.

ICMBio. Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade. (2018). Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção: Volume I- Geral, Volume VII- Invertebrados. In: Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade. (Org.). 727.

IUCN. (2024a). The IUCN Red List of Threatened Species. Version 2024-1. Available from https://www.iucnredlist.org.

IUCN. (2024b). Standards and Petitions Committee. Guidelines for Using the IUCN Red List Categories and Criteria. Prepared by the Standards and Petitions Committee. 16. Available from https://www.iucnredlist.org/documents/RedListGuidelines.pdf.

Isbister, G.K., White, J., Currie, B.J., Bush, S.P., Vetter, R.S., & Warrell, D.A. (2005). Spider Bites: Addressing Mythology and Poor Evidence. American Journal of Tropical Medicine and Hygiene, 72(4), 361–367. DOI:10.4269/ajtmh.2005.72.361.

Juncá, F.A., Funch, L., & Rocha, W. (2005). Biodiversidade e Conservação da Chapada Diamantina. Brasília: Ministério do Meio Ambiente. (Série Biodiversidade13. ISBN:8587166786. Available from: https://www.researchgate.net/publication/235633175_Biodiversidade_e_Conservacao_da_Chapada_Diamantina#fullTextFileContent.

Kury, A. (2003). Annotated catalog of the Laniatores of the New World (Arachnida, Opiliones). Revista Ibérica de Aracnología. Volumen especial monográfico no 1, 31.

Kury, A.B., Mendes, A.C., Cardoso, L., Kury, M.S., Granado, A.A., Giribet, G., & Souza-Kury, M.A. (2023). World Catalogue of Opiliones. WCO-Lite version 2.6. Available from https://wcolite.com/.

Lira, A.F.A., & De Souza A.M. (2014). Microhabitat use by scorpion species (Arachnida: Scorpiones) in the montane Atlantic Rain Forest, Brazil. Revista Ibérica de Aracnología, 24, 107–108. NOTA CIENTÍFICA. Grupo Ibérico de Aracnología (S.E.A.). ISSN: 1576 - 9518. http://www.sea-entomologia.org/.

Lira-da-Silva, R.M. (2011). Spiders of Bahia, Brazil - List of species. Núcleo Regional de Ofiologia de Animais Peçonhentos, Department of Zoology, Biology Institute, Federal University of Bahia. Available from: http://www.noap.ufba.br/biotabahia.

Lopez, C.A., & Couto, A.L. (2024). Spider bites in the Argentinian Atlantic Forest (2017-2023). Boletín de la Sociedad Zoológica del Uruguay (2a época). 33(1), e33.1.4 ISSN 2393-6940. DOI: https://doi.org/10.26462/33.1.4.

Lourenço, W.R., Baptista, R.L.C., & Giupponi, A.P.L. (2004). Troglobitic scorpions: a new genus and species from Brazil. Comptes Rendus. Biologies, 327(12), 1151-1156. DOI: 10.1016/j.crvi.2004.09.001.

Lourenço, W.R., & von Eickstedt, V.R.D. (1988). Sinopse das espécies de Tityus do Nordeste do Brasil, com a redescrição da T. neglectus Mello-Leitão (Scorpiones, Burthidae). Revista Brasileira de Zoologia, 5(3), 399–408. DOI: 10.1590/s0101-81751988000300005.

Lourenço, W.R., & Eickstedt, V.R.D.E. (2009). Escorpiões de Importância Médica. In: J.L. Cardoso, F.O.S. França, F.H. Wen, C.M.S. Málaque, Jr. Haddad (Eds) Animais Peçonhentos no Brasil: Biologia, Clínica e Terapêutica dos Acidentes. 198-213. Sarvier, São Paulo, Brasil.

Mahnert, V. (2001). Cave-dwelling pseudoscorpions (Arachnida, Pseudoscorpiones) from Brazil. Revue Suisse de Zoologie, 108, 95-148. DOI: https://doi.org/10.5962/bhl.part.79622.

Mammola, S., Meierhofer, M.B., Borges, P.A.V., Colado, R., Culver, D.C., Deharveng, L., … & Cardoso, P. (2022). Towards evidence-based conservation of subterranean ecosystems. Biological reviews, 97(4), 1476-1510. DOI: 10.1111/brv.12851. Epub 2022 Mar 21. PMID: 35315207; PMCID: PMC9545027.

Marques, A.C., & Lamas, C.J.E. (2006). Zoological Taxonomy in Brazil: State of the Art, Expectations, and Suggestions for Future Actions. Papéis Avulsos de Zoologia, 46, 139–174 (In Portuguese) DOI: 10.1590/S0031-10492006001300001.

Matthiessen, F.A. (1962). Parthenogenesis in Scorpions. Evolution, 16(2), 255–256.

Mowery, M. A., Lubin, Y., & Segoli, M. (2022). Invasive brown widow spiders disperse aerially under a broad range of environmental conditions. Ethology, 128, 564–571. https://doi.org/10.1111/eth.13314.

Noguera-Urbano, E.A. (2017). El endemismo: diferenciación del término, métodos y aplicaciones. Acta Zoológica Mexicana, 33(1), 89-107. ISSN 0065-1737.

Oliveira, U., Brescovit, A.D., & Santos, A. J. (2017). Sampling effort and species richness assessment: a case study on Brazilian spiders. Biodiversity and Conservation, 26(6), 1481–1493. doi, 10.1007/s10531-017-1312-1.

Pedreira, A.J. (2001). Serra do Sincorá, Bahia. In: Schobbenhaus C., Campos D.A., Queiroz E.T., Winge, M., Berbert-Born M. (Edit.). Sítios Geológicos e Paleontológicos do Brasil. Available on: http://www.unb.br/ig/sigep/sitio085/sitio085.htm.

Pereira, G.F.B. (2015). Escorpiões do complexo Tityus stigmurus (Buthidae): delimitação de espécies e relação com bactérias do gênero Wolbachia. Dissertação Mestrado. Programa de Pós-Graduação em Zoologia. Universidade Federal de Minas Gerais. Available on: http://hdl.handle.net/1843/45871.

Porto, T.J., Brazil, T.K., Lira-da-Silva, R.M. (2010a). Scorpions, State of Bahia, Northeastern Brazil. Checklist 6(2), 292-297. DOI: http://dx.doi.org/10.15560/6.2.292

Porto, T.J., Caldas, E.A., Cova, B.O., & Santo, V.M. (2010b). Primeiro relato de acidentes escorpiônicos causados por Tityus martinpaechi Lourenço, 2001 (Scorpiones; Buthidae). Revista de Ciências Médicas e Biológicas, 9, 266. DOI: http://dx.doi.org/10.9771/cmbio.v9i3.5171

Pucca, M.B., Oliveira, F.N., Schwartz, E.F., Arantes, E.C., & Lira-da-Silva, R.M. (2014). Scorpionism and Dangerous Species of Brazil. Gopalakrishnakone P, Possani LD, Schwartz and Rodriguez de la Vega RC. (Eds). Scorpion Venoms. Springer Reference. DOI: 10.1007/978-94-007-6647-1_20-1.

QGIS Development Team. (2024). QGIS Geographic Information System. Open Source Geospatial Foundation Project.

Ratton, P., Volker, M., & Rodrigo, L.P. (2012). A New Cave-Dwelling Species of Spelaeobochica (Pseudoscorpiones: Bochicidae) from Brazil. The Journal of Arachnology, 40(3), 274-280. DOI: https://doi.org/10.1636/ha12-39.1.

Reckziegel, G.C., & Pinto, V.L. (2014). Scorpionism in Brazil in the years 2000 to 2012. Journal of Venomous Animals and Toxins including Tropical Diseases, Botucatu, 20, 2-8. DOI: http://dx.doi.org/10.1186/1678-9199-20-46

Rein, J.O. (2024). The Scorpion Files. Trondheim: Norwegian University of Science and Technology. Available on https://www.ntnu.no/ub/scorpion-files/.

Ribas, M.R.L., & Carvalho, L.C. (2009). Cavidade natural subterrânea: natureza jurídica. In: Interações. Revista Internacional de Desenvolvimento Local, Campo Grande, UCDB. 10(1), 83-93. 123p. ISSN 1518-7012. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/S1518-70122009000100009

Rocha, W.J.S.F., Chaves, J.M., Rocha, C.C., Funch, L., & Juncá, F.A. (2005). Avaliação Ecológica Rápida da Chapada Diamantina. In: Ministério do Meio Ambiente. Biodiversidade e Conservação da Chapada Diamantina. Juncá FA, Funch L e Rocha W (organizadores). Ministério do Meio Ambiente, Brasília, Série Biodiversidade 13, 411p. ISBN: 85-87166-78-6.

Ruggiero, M.A., Gordon, D.P., Orrell, T.M., Bailly, N., Bourgoin, T., Brusca, R.C … Paulo, M.K. (2015). A Higher Level Classification of All Living Organisms. PLoS ONE, 10(4), e0119248. DOI: 10.1371/journal.

Santos, C.M.D. (2016). Para compreender a biodiversidade: o Semiárido e a origem e diversificação das espécies. In: BRAVO, Freddy; CALOR, Adolfo Ricardo (orgs.). Conhecendo os artrópodes do Semiárido. São Paulo: Métis Produção Editorial. 1, 7-17. ISBN 978-85-69038-01-6.

Santos, R., Araújo, E., Almeida, M., & Coelho, M. (2006). Biogeography of the bromeliad-dwelling scorpion Tityus neglectus Mello-Leitão (Buthidae) in Rio Grande do Norte, Brazil. Journal of the Bromeliad Society, 56, 193-240.

Silveira, F.A.O., Negreiros, D., Barbosa, N.P.U., Buisson, E., Carmo, F.F., Carstensen, D.W., & Lambers, H. (2016). Ecology and evolution of plant diversity in the endangered campo rupestre: a neglected conservation priority. Plant and Soil, 403(1), 129–152. DOI: 10.1007/s11104-015-2637-8.

Souza, P.S., (2016). Taxonomia integrativa e variação geográfica das espécies neotropicais de Latrodectus do complexo mactans-curacaviensis (Araneae, Theridiidae). Dissertação Mestrado. Programa de Pós-graduação em Diversidade Animal. Universidade Federal da Bahia. 116.

Souza, C.A.R, Candido, D.M., Lucas, S.M., & Brescovit, A.D. (2009). On the Tityus stigmurus complex (Scorpiones, Buthidae). Zootaxa, Auckland, 1987, 1-38. DOI: http://dx.doi.org/10.11646/zootaxa.1987.1.1

Trajano, E., & Bichuette, M.E. (2010a). Relevância de Cavernas: Porque estudos ambientais espeleobiológicos não funcionam. SBE – Campinas, SP, Espeleo-Tema 21(1), 105-112.

Trajano, E., & Bichuette M.E. (2010b). Diversity of Brazilian subterranean invertebrates, with a list of troglomorphic taxa. Subterranean Biology, 7, 1-16.

Trajano, E., Gallão, J.E., & Bichuette, M.E. (2016). Spots of high diversity of troglobites in Brazil: the challenge of measuring subterranean diversity. Biodiversity and Conservation, 25, 1805–1828. DOI: 10.1007/s10531-016-1151-5.

Velloso, A.L., Sampaio, E.V.S.B., & Pareyn, F.G.C. (2002). Ecorregiões propostas para o Bioma Caatinga. Associação Plantas do Nordeste, Instituto de Conservação Ambiental, The Nature Conservancy do Brasil. Recife, 76.

Versieux LM, Wendt T, Louzada RF, & Wanderley MGL. (2008). Bromeliaceae da Cadeia do Espinhaço. Megadiversidade, 4, 126-138.

Ward, M.J., Ellsworth, S.A., & Nystrom, G.S. (2018). A global accounting of medically significant scorpions: Epidemiology, major toxins, and comparative resources in harmless counterparts. Toxicon, 151, 137-155. https://doi.org/10.1016/j.toxicon.2018.07.007.

World Spider Catalog. (2024). World Spider Catalog. Natural History Museum Bern, online at http://wsc.nmbe.ch. 25.5. DOI: 10.24436/2.

Publicado

2025-03-13

Como Citar

ANDRADE DE SÁ, J.; KOBLER BRAZIL, T.; EMMANUEL SOARES BARRETO, D.; MARIA LIRA-DA-SILVA, R. PRIMEIRA LISTA DE ARACNÍDEOS NÃO ACARINOS (CHELICERATA: ARACHNIDA) DO PARQUE NACIONAL DA CHAPADA DIAMANTINA, BRASIL. Boletín de la Sociedad Zoológica del Uruguay, [S. l.], v. 34, n. 1, p. e34.1.5, 2025. DOI: 10.26462/34.1.5. Disponível em: https://journal.szu.org.uy/index.php/Bol_SZU/article/view/322. Acesso em: 19 abr. 2025.